Pastéis de salmão

O peixe é daqueles alimentos que muitas vezes é ‘reciclado’ cá por casa. Por norma sobra sempre, pois somos apenas dois à refeição e, deste modo, aproveito para utilizar noutra refeição. Nunca fui de estragar comida, mas nos tempos que correm já não é questão de estragar, é mesmo fazermos muito com pouco.

Foi esse o caso destes pastéis de salmão, os quais são muito práticos, óptimos para uma entrada ou até mesmo para refeição principal. Nesta ocasião utilizei salmão, mas pode ser utilizado qualquer outro peixe do vosso agrado. Experimentem!  

Ingredientes

2 batatas cozidas

1 posta pequena de salmão

1 raminho de salsa fresca picada

1 colher sopa farinha

1 ovo

Sal e pimenta q.b.

Óleo para fritar

Preparação

Numa tigela, migar as batatas com um garfo e adicionar o peixe às lascas. De seguida o bater o ovo, adicionar ao peixe e juntar a farinha e a salsa picada, envolvendo tudo muito bem. Temperar com sal e pimenta. Colocar óleo abundante a ferver e, quando este estiver bem quente, deitar colheradas de massa. Virar quando estiverem lourinhas, retirar e escorrer muito bem em papel de cozinha.

Peras em vinho do Porto

Um destes dias vieram do pomar dos meus pais umas peras bastante grandes, com uma casca verde acastanhada. No entanto, não sei qual a variedade das ditas, pois não sou nenhuma perita em peras, apenas sei reconhecer as mais usuais, ou seja, a Williams e a pêra do Oeste.

Usualmente, a pereira não costuma dar muito fruto, mas cada pêra pesa quase 300g. Este ano deu somente uma dúzia delas e vieram comigo para casa. Vão aguentando no frigorífico, pois não amadurecem muito depressa, e da família sou a única que gosta de peras bem rijinhas. Bêbadas e fresquinhas, bem aromatizadas com canela e anis, ficam fantásticas. Enquanto estavam a cozer o aroma foi-se espalhando pela casa, qual prenúncio do Outono a chegar. Experimentem!

Ingredientes 
3 peras (não muito maduras)

200ml de vinho do porto

300ml de água

6 colheres de sopa de açúcar 

3 paus de canela

3 estrelas de anis estrelado

Preparação

Descascar as peras, mas sem cortar o pé das mesmas. Numa panela alta, mas não muito larga (larga o suficiente para caber as 3 peras ao alto), colocar o vinho, a água, o açúcar, o anis estrelado e a canela. Quando começar a ferver, introduzir as peras. Quando estas estiverem cozidas, retire-as. Reduzir a restante calda em lume alto, até ficar com cerca de metade do volume. Colocar as peras numa tigela e regar com a calda. Levar ao frigorífico e servir fresco.

Pão de Ló com ananás

Por este cantinho não têm sido vistos muitos bolos, mas tal não quer dizer que não tenham aparecido cá por casa. Somente que, por norma, quando dão o ar da sua graça são para festejar um aniversário, sendo costume utilizar algumas receitas que já partilhei convosco.

Este que vos trago hoje é um clássico, de fácil preparação e faz sempre um brilharete. Se não quiserem ou não tiverem tempo, em vez de utilizarem um bico de pasteleiro, bastará distribuir o chantilly uniformemente pelo bolo com a ajuda de uma espátula. Experimentem!

Ingredientes

6 ovos

2 chávenas de chá de açúcar

3 chávenas de chá de farinha com fermento

1 chávena de chá de água

4 colheres de sopa de óleo

1 colher de sopa de fermento em pó

2,5dl de natas (convêm que o teor de gordura seja superior a 38%)

50g de açúcar em pó

1 colher de sobremesa de essência de baunilha

½ lata de ananás em calda natural

Preparação

Pré-aquecer o forno a 180ºc. Untar uma forma de 25cm com manteiga e polvilhar com farinha. Peneirar a farinha com o fermento e misturar o óleo à água. Bater os ovos inteiros com o açúcar, durante 10 minutos. Diminuir a velocidade da batedeira e adicionar a água com o óleo. Com o auxílio de uma vara de arames, adicionar a farinha com cuidado, para não perder volume. Colocar na forma e levar ao forno, até que ao espetar o palito no centro saia limpo. Esperar que arrefeça durante pelo menos 10 minutos antes de desenformar.

Preparação do chantilly

Bater as natas com o açúcar até ficarem firmes. Adicionar a baunilha e envolver bem.

Montagem do bolo

Cortar o bolo ao meio, colocando uma das partes num prato ou suporte. Com ajuda de um pincel, distribuir um pouco de calda de ananás no bolo. Espalhar o chantilly e dispor o ananás partido em pedaços. Colocar o segundo bolo, colocar calda novamente e barrar o bolo com mais uma camada de chantilly, finalizando com o bico de pasteleiro. 

Panquecas Integrais

Cá em casa gostamos muito de panquecas, e como ultimamente o leite de vaca e as farinhas normais têm sido evitadas decidi experimentar com leite de soja e farinha integral. Ficou mais que aprovadíssimo ficam tão boas ou melhores ainda do que as tradicionais panquecas. Para quem é alérgico a lactose é uma óptima sugestão e para quem quer uma receita feita à base de produtos integrais melhor ainda. Experimentem!

Ingredientes  (para aproximadamente 7 panquecas)

1 ovo

1 chávena de leite de soja 

1 chávena de farinha de trigo integral

4 colheres de sopa de farinha de arroz integral

4 colheres de sopa de açúcar amarelo

1 colher de chá de fermento

½ colher sopa de manteiga vegetal

Preparação

Numa tigela, bater o ovo, juntando o açúcar, depois o leite e por fim as farinhas e o fermento. Bater bem até obter uma massa homogénea. Aquecer em lume médio uma frigideira anti-aderente e colocar a manteiga a derreter (só se coloca a manteiga no início).  Deitar uma concha do preparado e deixar cozinhar uns minutos até aparecerem bolhas na massa. Virar com a ajuda de uma espátula e deixar alourar. Repetir a operação até esgotar a massa.

Hambúrgueres de peru e mini cogumelos

Pessoalmente, sempre achei os hambúrgueres de peru um pouco secos. Como nunca fico satisfeita com aqueles que compro no talho, decidi confeccionar em casa à minha maneira. Coloquei uns cogumelos e salsa fresca picada, para torná-los menos secos, e resultou extremamente bem. Pode dar um pouco mais de trabalho do que comprar já feito, mas são muito mais saborosos. Experimentem!

Ingredientes ( 2 doses)

400g de carne de peru picada

100g de mini-cogumelos (utilizei da marca Bonduelle)

Alho em pó q.b.

Flor de sal q.b.

Salsa fresca picada

Azeite q.b.

Pimenta preta q.b.

Sumo de limão q.b.

Preparação

Cortar em pedaços pequenos os cogumelos, juntando numa tigela com a carne picada, o alho em pó e a salsa picada. Temperar com sal e pimenta, amassar bem a mistura e formar dois hambúrgueres. Aquecer uma frigideira com um fio de azeite e nela fritar os hambúrgueres de ambos os lados, até estarem cozinhados. Depois de fritos, temperar com o sumo de limão. Servir com arroz integral e tomates cherry temperados com azeite e orégãos.

Pizza rápida

Já nem me lembro quando foi a última vez que comprei uma pizza congelada ou pré-confeccionada cá para casa. Eu compreendo que existem muitas pessoas com falta de tempo, que optam por comprar congeladas. O que essas pessoas ainda não compreenderam é que não demora assim tanto tempo a fazer uma pizza. Se já tiverem a massa adiantada, só precisam de despender mais cinco minutos, que é o tempo de dispor os ingredientes, pois o tempo de ir ao forno é igual.

Mas esses cinco minutos fazem toda a diferença no sabor e na frescura dos ingredientes, já para não falar que podemos fazer uma pizza com os nossos ingredientes favoritos. Se não tiverem uma máquina de pão, podem sempre fazer na batedeira ou à mão, ou então podem comprar massa fresca para pizza, que já encontram à venda nas grandes superfícies.

Também esta pizza que vos trago não demorou mais que cinco minutos a preparar. Uns tomates a ficarem muito maduros no frigorífico, uma linguiça a findar o prazo de validade, juntamente com tomate refogado da Compal (que costumo ter no frigorífico para estas ocasiões) e já está: um jantar preparado em trinta minutos e muito saboroso. Experimentem!

Ingredientes

450g de farinha de trigo

200ml de água

1 saqueta de Fermipan

1 colher (chá) de sal

2 colheres (sopa) de azeite

½ chávena de molho tomate (utilizei Compal da horta refogado)

1 chávena de queijo mozarella ralado

1 linguiça cortada em fatias

tomates cherry q.b.

1 lata de cogumelos

oregãos q.b.

Preparação

Colocar primeiro os ingredientes líquidos na cuba, depois os secos, e de seguida programar a máquina para o programa de massas. Ao fim do tempo de preparação, retirar a massa e dividir em duas bolas. Congelar uma, embrulhada em papel de alumínio, e estender a outra com ajuda de um rolo da massa. Depois da massa estendida, picar com um garfo, para a massa cozer melhor. Espalhar o molho de tomate sobre a base e colocar queijo emmental de modo a cobrir o molho, rechear com os restantes ingredientes e finalizar com os orégãos. Levar ao forno a 180ºC durante 20 minutos.

Não sou galinha mas adoro

Adoro milho! Então se for uma maçaroca comida à dentada, melhor ainda.  Considero uma óptima hipótese para uma entrada, ou até mesmo como acompanhamento. Eu costumo servir a maçaroca inteira, bastando posteriormente espetar um garfo de um dos lados, agarrar o outro com a mão e ir trincando os grãos doces e crocantes!

Se quiserem servir como acompanhamento, cortem a maçaroca em três partes e sirvam desse modo. Podem utilizar maçarocas ainda por cozer ou já cozidas, vendidas em vácuo. Mas acima de tudo, experimentem!

Ingredientes

Maçarocas de milho

Água q.b.

Manteiga com sal à temperatura ambiente q.b.

Preparação

Cozer as maçarocas. Para tal, colocar água numa panela de pressão até cobrir as espigas (uns dois dedos acima). Não colocar sal, senão os grãos irão endurecer. Tapar a panela e levar a lume alto até apitar. De seguida, deixar cozinhar por 20 minutos em lume brando. Retirar as maçarocas e deixar amornar. Untar bem toda a superfície das maçarocas com manteiga e levar para grelhar, até estas ficarem bem lourinhas.

Se comprarem maçarocas já cozidas, vendidas em vácuo, bastará untar toda a superfície com manteiga e levar a grelhar até ficarem bem lourinhas.

Molho de caril com lombos de pescada em cama de couscous

Diz a tradição que molho de caril deverá ser servido com arroz basmati, e que deve ser preparado num tacho ao lume. Como eu sou uma pessoa que tem uma certa dificuldade em seguir as receitas, decidi modificar mesmo à minha maneira. Servi com couscous, de que tanto gosto, e preparei-o no forno.

Posso dizer-vos que ficou delicioso! Acho que, para mim, bastava o molho e o couscous. Experimentem!

Ingredientes

400g de camarão

4 lombos de pescada

1 colher de sopa de refogado da Compal

200ml de leite de coco

1 colher de café de açafrão

1 colher sobremesa de caril

1 colher de sopa de coentros frescos picados

½ chávena de chá de caldo de cozer o camarão

Azeite q.b.

Sal q.b.

Coco ralado (para polvilhar)

Pimenta branca q.b.

200ml de couscous

200ml de caldo do camarão

  

Preparação

Fazer um fumet* com o camarão e aproveitar o caldo para fazer o couscous. Numa tigela, misturar o leite de coco, o refogado de tomate, o açafrão, o caril, os coentros e o caldo do camarão. Envolver tudo muito bem e temperar com um pouco de sal e pimenta.

Regar uma travessa de ir ao forno com um fio de azeite e dispor por cima os lombos. De seguida, dispor o camarão e regar com o molho preparado anteriormente. Polvilhar com coco ralado e levar ao forno pré-aquecido a 200ºC cerca de 25 minutos.

Por fim, preparar os couscous com o caldo do camarão. Para isso, basta colocar numa tigela o couscous e regar com o caldo, deixando repousar tapado. Ao fim de 5 minutos, misturar o couscous, regar com um fio de azeite e rectificar o sal, se for necessário. Servir o caril com o couscous.

* Cozer camarões e reservar a água da cozedura. Descascar o camarão, adicionando à água as cascas e as cabeças. Triturar com a varinha mágica. De seguida é só coar e utilizar. Se não utilizar na altura, deixar arrefecer e congelar em pequenas doses. Assim, estará sempre pronto para outros pratos: sopas, molhos, sopas, arroz, etc.

Bolo de alperce

As minha “cobaias” provadoras consideraram-no o melhor bolo de aniversário que fiz nos últimos tempos. Foi feito para o aniversário do homem cá de casa, e foi ele que escolheu a massa e o recheio.

O doce de alperce é o favorito dele, um doce que faço todos os anos no início de Agosto. Infelizmente, este ano os alperces não abundaram e apenas consegui fazer uns poucos frascos de doce. Mas a doçura do bolo de iogurte e o agridoce do alperce resultou numa combinação muito fresca e saborosa.

Aconselho a fazerem o bolo de véspera e levarem ao frigorífico, para que todos os componentes incorporem na massa. No próprio dia bastará colocar a cobertura e servir. Leve, fofo, húmido, fresco, doce e ácido, mas mesmo muito bom. Experimentem!

Massa

Bolo de iogurte (dobrei a receita e utilizei dois tabuleiros)

Ingredientes

5 ovos

1 iogurte natural

3 medidas de açúcar

3 medidas de farinha

1 medida de óleo

1 colher de chá de fermento

*a medida utilizada é o copo de iogurte

 Preparação

Pré-aquecer o forno a 180ºC. Barrar um tabuleiro rectangular com manteiga e polvilhar com farinha. Separar as gemas das claras e bater as gemas com o açúcar, até ficar um creme fofo. Adicionar o iogurte, o óleo e bater tudo muito bem. Adicionar a farinha e o fermento aos poucos, e ir batendo entre cada adição. Por fim, adicionar as claras em castelo, tendo o cuidado de não bater a massa, apenas envolver. Colocar a massa na forma e levar ao forno durante cerca de 35 minutos.

Recheio

1 Compal de alperce 

Doce de alperce

Ingredientes

1kg de alperces

700g de açúcar

 Preparação

Cortar os alperces ao meio e retirar o caroço. Colocar num tacho, suficientemente grande para poder ferver sem verter. Verter o açúcar e envolver bem, colocando em lume brando até o açúcar estar bem derretido. De seguida, aumentar a temperatura do lume e deixar levantar fervura. Retirar o tacho do lume e, com a varinha mágica, triturar bem os alperces. Colocar novamente ao lume para reduzir, deixando ferver até a compota estar pronta, ou seja, atingir o ponto de estrada (para isso basta colocar um pouco de compota num prato e deixar arrefecer um pouco, passando depois a ponta do dedo; se abrir uma ‘estrada’, o doce está no ponto). Encher os frascos já esterilizados (para isso basta lavar muito bem os ditos com água quente e levá-los a forno quente durante 10 minutos). Para melhor conservação do doce, inverter os frascos com o doce ainda bem quente e utilizar preferencialmente uma tampa metálica. Depois de frios, endireitar os frascos e guardar num local fresco e seco.

  

Cobertura

Creme mascarpone

Ingredientes

50g de natas frescas

125g mascarpone

300g de açúcar em pó

Corante verde

 Preparação

Colocar numa tigela o açúcar e as natas, batendo até ficar bem misturado. Juntar o mascarpone e bater mais alguns segundos. No fim, adicionar o corante se desejado e voltar a bater até obter uma cor homogénea.

  

Montagem do bolo (este deve ser confeccionado de véspera, de modo repousar 12 horas no frigorifico)

Deixar os bolos arrefecerem completamente. Colocar um dos bolos dentro do tabuleiro e pincelar com sumo de néctar de alperce (para montar o bolo, utilizei um dos tabuleiros que utilizei para cozer a massa). Distribuir o doce de alperce uniformemente. Dispor por cima o outro bolo e voltar a pincelar com o sumo. Cobrir o tabuleiro com película aderente e colocar o bolo no frigorífico.

Para servir o bolo, basta desenformar para um prato de servir ou uma base de bolos e cobrir com o creme mascarpone. 

Pão de farinha espelta com sementes

Ultimamente cá em casa tenho utilizado farinhas integrais, biológicas e de moagem tradicional. Apesar de serem um pouco mais caras do que as farinhas

pré–preparadas, nota-se toda a diferença no sabor.

Nesta ocasião, utilizei farinha espelta integral, que é mais rica por conter o grão na sua totalidade. Tal permite produzir um pão de sabor suave, mais fino do que o de trigo. Experimentem!

Ingredientes

350ml de água

450g de farinha de espelta integral (utilizei farinha da Herdade Carvalhoso)

1 colher de chá de sal

2 colheres de sopa de fermento de padeiro seco

2 colheres de sopa de azeite

1 chávena de chá de mistura de sementes de abóbora, girassol, linhaça e sésamo.

Preparação

Verter os ingredientes na máquina do pão, pela ordem indicada, e usar o programa para amassar. Polvilhar uma forma de bolo inglês com farinha e colocar a massa. Tapar a mesma com um pano e deixar levedar por mais uma hora num local quente (costumo colocar uma manta polar por cima, para 'abafar'). Levar a forno pré-aquecido a 200ºC durante 35 minutos (ao fim de 10 minutos deve-se borrifar as paredes do forno com água, para o pão não perder a humidade toda, de modo a ficar com uma côdea crocante).

Para mais informações sobre a farinha espelta consultem: http://www.i-legumes.com/espelta-beneficios.html

Fonte: http://theidlehousewife.blogspot.pt/

Sopa de maruca

Hoje trago-vos uma sopa cheia de sabor, óptima para uma entrada ou até mesmo para servir de refeição. Nesta ocasião utilizei maruca, mas podem utilizar outro peixe a gosto. Aconselho é a aproveitarem o molho das casca do camarão, pois vai fazer toda a diferença. Poderá parecer um processo demorado e complicado, mas depois de experimentarem vão ver que vale a pena. Experimentem!

Ingredientes

1 posta grande de maruca

8 camarões graúdos

1 alho francês

1 cebola

2 dentes de alho

3 batatas médias

1 molhinho de coentros

1 folha de louro

Azeite q.b.

Sal q.b.

Preparação

Cozer o peixe e o camarão num litro de água temperada com sal, dois dentes de alho e a folha de louro. Retirar o peixe e o camarão e reservar a água. Descascar o camarão e triturar as cascas num passe-vite, reservando o molho resultante.

Picar a cebola, cortar as batatas em cubos pequenos e o alho francês às rodelas. Refogar a cebola em azeite, adicionar as batatas e o alho francês e deixar estufar ligeiramente. Adicionar a água de cozer o peixe e o molho das cascas do camarão, temperar com sal e pimenta e deixar cozer. Depois de tudo cozido, adicionar o peixe já limpo de espinhas, os coentros picados e triturar tudo. Rectificar os temperos e guarnecer com o camarão partido em pedaços e cubos de pão torrado.

A regressar devagarinho

Regresso devagarinho às minhas rotinas e ao trabalho. Os dias de praia ficam para trás, a preguiça de cozinhar também, e da cozinha cá de casa começaram a sair as primeiras compotas: comecei pelo alperce, de seguida foi a ameixa e os próximos que se seguem são a pêra e a abóbora.

Este é mesmo um ritual de fim de Verão, tipo formiga, que trabalha nesta época para armazenar para o Inverno. Gosto muito de o fazer, mas sinto uma certa nostalgia, pois faz-me pensar que, não tarda nada, estão de volta os dias pequenos e chuvosos. Mas enquanto estes não vêm, temos é que aproveitar bem o sol e o fim do Verão.

Ingredientes 

1kg de ameixa

600g de açúcar

Preparação

Descaroçar as ameixas e colocar num tacho, suficientemente grande para poder ferver sem verter. Verter o açúcar e envolver bem, colocando em lume brando até o açúcar estar bem derretido. De seguida, aumentar a temperatura do lume e deixar levantar fervura. Retirar o tacho do lume e, com a varinha mágica, triturar bem as ameixas. Colocar novamente ao lume para reduzir, deixando ferver até a compota estar pronta, ou seja, atingir o ponto de estrada (para isso basta colocar um pouco de compota num prato e deixar arrefecer um pouco, passando depois a ponta do dedo; se abrir uma ‘estrada’, o doce está no ponto). Encher os frascos já esterilizados (para isso basta lavar muito bem os ditos com água quente e levá-los ao forno quente durante 10 minutos). Para melhor conservação do doce, inverta os frascos com o doce ainda bem quente e utilize preferencialmente uma tampa metálica. Depois de frios, endireite os frascos e guarde-os num local fresco e seco.